47 - A GRANDE PERGUNTA
Publicado em : 12/11/2024
A GRANDE PERGUNTA
“E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”
Jesus (LUCAS, 6: 46)
Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, afim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.
Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito.
O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz.
É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximamse do trabalho santo, mas desejam revelações diretas.
Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas.
Acreditamse merecedores de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põemse à espera de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulandolhes as forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal. Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravarse de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime.